Marina volta a defender novas eleições presidenciais


marina silva - foto ABr
A ex-senadora Marina Silva voltou a defender nesta  terça-feira (5) a cassação da chapa Dilma/Temer pela Justiça Eleitoral para que no prazo de 90 dias sejam realizadas novas eleições para presidente da República.
Segundo ela, este é caminho mais racional para que o Brasil supere o quanto antes a crise política que o aflige, com graves reflexos na economia.
Marina fez essas afirmações durante o lançamento da campanha “Nem Dilma, nem Temer, nova eleição é a solução” patrocinada nesta terça-feira (6) pela Rede Sustentabilidade.
“Se a eleição (de Dilma/Temer) foi com dinheiro da corrupção (desviado da Petrobrás), a chapa inteira está comprometida”, afirmou a ex-senadora, que lidera as pesquisas de intenção de voto para o presidente da República, segundo o Datafolha.
De acordo ainda com Marina, Temer é co-responsável pela situação em que o Brasil se encontra porque o PMDB também faz parte do governo.
E por falar em Michel Temer, o ministro Marco Aurélio Melo (STF) determinou à Câmara Federal nesta terça-feira que o vice-presidente também tenha o seu nome incluído no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, disse que vai ignorar essa decisão e o ministro Gilmar Mendes (STF) a encarou com ironia.
Disse Gilmar, que é o mais político dos ministros da Suprema Corte, não ter conhecimento na legislação brasileira de impeachment de vice-presidente da República.
Textual: “Eu também não conhecia impeachment de vice-presidente. É tudo novo para mim. Mas o ministro Marco Aurélio está sempre nos ensinando”.
De acordo com Gilmar Mendes, cabe apenas ao presidente da Câmara aceitar ou não denúncia contra o presidente da República e o ministro Marco Aurélio Mello não tem nada com isto.

Fonte: Blog do Inaldo Sampaio

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