Folha PE
Ao menos cinco funcionários – quatro
homens e uma mulher – são suspeitos de terem envolvimento no assassinato
da menina Beatriz Angélica Mota, morta a facadas durante uma festa no
Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão do Estado. O
delegado à frente do caso, Marceone Ferreira, chegou à conclusão após
haver contradições e mentiras nos depoimentos.
O sumiço de três chaves que dão acesso a
áreas do colégio dez dias antes do crime também é outro fato que leva a
polícia a acreditar que o crime foi, de fato, premeditado. Além disso, a
criança não foi morta no local onde foi encontrada. O resultado de
novos laudos periciais deve apontar a área na qual ocorreu a execução de
Beatriz. As informações foram divulgadas, nesta terça (29), pela
Polícia Civil.
Ainda de acordo com delegado, Beatriz
foi escolhida de forma aleatória. “O executor do crime (que teve retrato
falado divulgado em fevereiro) abordou outra criança, que correu para o
ginásio. O que mostra que ele já teria investido em outra criança,
antes de Beatriz”, disse Ferreira. Para ele, restam algumas dúvidas.
“Como a vítima foi transportada do local do crime e colocada no depósito
em um espaço curto de tempo? Isso mostra que houve uma logística, um
suporte para o suspeito cometer o ato”, comentou.
Outro fato que o delegado ressalta é o
colégio ter dois acessos – um para funcionários e outro para o público.
“Com vários seguranças no local e ninguém viu nada?”, questionou.
Marceone ainda comentou que não é possível dizer se os cinco
funcionários tiverem participação direta ou indireta no crime. Mas
deixou claro que testemunhas viram quando Beatriz foi abordada pelo
assassino. “Foram nove testemunhas que confirmaram que o executor estava
só quando chegou perto da vítima na área do bebedouro”.
Fonte : Âncora do Sertão
Comentários
Postar um comentário