Os
principais partidos no Senado compartilham o barco da Lava Jato. Estão
nele três nomes do PMDB, Renan, Valdir Raupp e Romero Jucá; três do PT,
Gleisi Hoffmann, Humberto Costa e Delcídio; dois do PP, Ciro Nogueira e
Benedito de Lira, e um do PTB, Fernando Collor. A oposição também não
fica de fora: Aloysio Nunes, do PSDB, é alvo de inquérito desmembrado da
operação. José Agripino, do DEM, também tem inquéritos abertos no
Supremo, mas fora da Lava Jato.
A
cúpula do Senado decidiu fazer operação-padrão para não julgar Delcídio
do Amaral ao menos até que o STF se pronuncie sobre a denúncia contra o
petista. O plano é enrolar o processo no Conselho de Ética, empurrando
com a barriga a nomeação do novo relator do caso e esticando os prazos
da comissão. Para os caciques do Senado, prosseguir com os trâmites
agora abriria um precedente perigoso para os demais implicados na Lava
Jato, entre eles o presidente Renan Calheiros.
Em
conversas reservadas, Renan tem questionado: se o Supremo ainda não se
posicionou sobre o caso de Delcídio do Amaral, por que o Senado teria de
se antecipar? (Natuza Nery – Folha de S.Paulo)
Fonte: Blog do Magno.
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