Do Correio Brasiliense
A Organização Mundial de Saúde (OMS)
estimou ontem que quatro milhões de pessoas nas Américas serão
infectadas pelo vírus zika. Desse total, 1,5 milhão de casos devem se
dar no Brasil. A expansão é considerada “explosiva” pela Organização,
que realizou na manhã de ontem um encontro com os países-membros em
Genebra, na Suíça, para discutir a epidemia.
A expansão das infecções no Brasil
repercutem no exterior principalmente em função das Olimpíadas, que
ocorrem em agosto, no Rio de Janeiro. O jornal norte-americano New York
Times, publicou ontem em seu portal na internet que há risco de o zika
se espalhar para o mundo a partir do evento, que deve trazer ao país até
de 500 mil pessoas, segundo estimativa da Embratur.
Na próxima segunda-feira, um comitê de
emergência da OMS se reúne para discutir a epidemia de zika. A OMS
analisa se a epidemia do vírus se configura como emergência em saúde
pública de importância internacional, como foi a do ebola no ano
passado.
Segundo a Organização Pan-americana de
Saúde (Opas), desde o ano passado, 23 países e territórios americanos
notificaram circulação autóctone do vírus — o Aedes aegypti só não está
presente no Chile e no Canadá.
“O vírus irá para todos os lugares onde o
mosquito está”, afirmou Marcos Espinal, diretor do departamento de
doenças transmissíveis da Opas. De acordo com a diretora-geral da OMS,
Margaret Chan, o perfil de risco do vírus passou de uma ameaça leve para
uma de proporções alarmantes. Preocupam também a falta de imunidade da
população ao zika, a falta de vacinas, de tratamentos específicos e de
testes rápidos.
Fonte: Blog do Nill Junior.
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