Preocupado com o noticiário internacional sobre a propagação do vírus
zika no país, o Comitê Olímpico Internacional (COI) passou a fazer
consultas sistemáticas ao Comitê Rio-2016 a respeito das medidas que
estão sendo adotadas para evitar que a doença atinja atletas,
integrantes das delegações, espectadores, voluntários e trabalhadores
envolvidos nas Olimpíadas, que ocorrerão em agosto. Protagonistas na
competição, países como os Estados Unidos até mesmo já emitiram alerta a
turistas para reconsiderar a decisão de visitar o Brasil ou outros
lugares com surto de infestação.
Além das medidas de saúde
pública, coordenadas pelo Ministério da Saúde, o comitê organizador
informou ao COI que está ocorrendo um trabalho preventivo de inspeção e
eliminação de focos em todas as instalações, hoje sob responsabilidade
da prefeitura. Até o fumacê poderá ser utilizado, se houver recomendação
sanitária para sua utilização. Estão sendo eliminados pontos de água
parada dentro das instalações olímpicas.
O trabalho de prevenção
deve ocorrer até julho, um mês antes do início das competições. A
Rio-2016 afirma ainda que agosto, o mês das Olimpíadas, tem o clima seco
como característica, o que reduziria a incidência do mosquito Aedes
aegypti. Este vem sendo um dos principais argumentos utilizados para
tranquilizar os representantes do COI.
Ainda assim, os
organizadores dos Jogos explicam que o monitoramento de focos continuará
durante o evento. Em caso da existência de risco, a Rio-2016 informa
que adotará, mesmo durante as Olimpíadas, todas as medidas necessárias.
E, se for a orientação das autoridades sanitárias, também vai usar o
fumacê nos dias de evento esportivo. Não há restrição alguma para que o
produto seja borrifado horas antes dos jogos.
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