Os economistas do mercado financeiro voltaram a elevar a estimativa
de inflação para este ano, segundo levantamento realizado pelo Banco
Central na semana passada com mais de 100 instituições financeiras. A
pesquisa dá origem ao relatório de mercado, também conhecido como Focus,
divulgado nesta segunda-feira (28).
A expectativa dos economistas é de que o Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, feche este ano em 10,72%.
Na semana anterior, a taxa esperada era de 10,70%. Se confirmada a
previsão, representará o maior índice em 13 anos, ou seja, desde 2002 –
quando ficou em 12,53%.
O BC informou, na semana passada, que estima um IPCA de 10,8% para este ano. Segundo economistas, a alta do dólar e, principalmente, dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015.Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. O BC já admitiu que não conseguirá trazer o IPCA para a meta central de 4,5% no próximo ano. Segundo a autoridade monetária, isso será possível somente em 2017.
O BC informou, na semana passada, que estima um IPCA de 10,8% para este ano. Segundo economistas, a alta do dólar e, principalmente, dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015.Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. O BC já admitiu que não conseguirá trazer o IPCA para a meta central de 4,5% no próximo ano. Segundo a autoridade monetária, isso será possível somente em 2017.
Para 2016, a previsão dos analistas dos bancos para a inflação recuou
de 6,87% para 6,86% na semana passada. Apesar da queda, ainda continua
bem acima da meta central de inflação, de 4,5%, fixada para o ano que
vem. Também permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas
brasileiro. A inflação não fica oficialmente acima do teto da meta de
inflação por dois anos seguidos desde 2002 e 2003.
Para o PIB deste ano, o mercado financeiro manteve a estimativa de
uma contração de 3,7%. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos,
ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%. Para
2016, os economistas das instituições financeiras aumentaram de 2,80%
para 2,81% a expectativa de retração na economia do país. Esta foi a
décima segunda queda seguida na previsão do mercado para o PIB do
próximo ano.
Fonte: Blog do Magno.
Comentários
Postar um comentário