O Ministério da Saúde divulgou, hoje, que foram registrados em todo o
país 2.975 casos suspeitos de microcefalia em recém-nascidos. Além
disso, 40 mortes suspeitas de microcefalia relacionada ao zika vírus são
investigadas. Os dados foram compilados até o dia 26 de dezembro em 656
municípios de 20 unidades da federação.
O estado com maior número de casos suspeitos registrados é
Pernambuco, com 1.153, o primeiro local a identificar aumento drástico
da anomalia. Em seguida, estão os estados da Paraíba (476), Bahia (271),
Rio Grande do Norte (154), Sergipe (146), Ceará (134), Alagoas (129),
Maranhão (94) e Piauí (51).
O número de casos suspeitos subiu desde o último boletim divulgado
pelo Ministério na semana passada, com o registro de 2.782 casos
suspeitos.
A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio
do tamanho menor do que o normal. A malformação é diagnosticada quando o
perímetro da cabeça é igual ou menor do que 32 cm – o esperado é que
bebês nascidos após nove meses de gestação tenham pelo menos 34 cm.
A principal hipótese discutida para o aumento de casos de
microcefalia está relacionada a infecções por zika vírus, que foi
identificado pela primeira vez no país em abril deste ano. O vírus é
transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a dengue e o
chikungunya.
Dos 20 estados com casos suspeitos, três apresentaram diminuição de
casos – TO, MG e MT – nove permaneceram com números iguais, e oito
apresentaram aumento de casos. A nota divulgada pelo Ministério não
especifica quais estados tiveram números iguais e quais tiveram aumento.
Em novembro, o Ministério da Saúde declarou emergência em saúde
pública para dar agilidade às investigações, que são realizadas de forma
integrada com as secretarias estaduais e municipais de saúde.
Fonte: Blog do Magno.
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