Fora
da realidade, a presidente Dilma Rousseff ainda tem esperança de
conseguir a colaboração do Congresso Nacional para implantar medidas que
chama de “ajuste fiscal”.
Na
Câmara, a confusão é total, com a desmoralização do presidente, Eduardo
Cunha, que faz chantagem pública junto ao Palácio do Planalto, usando a
perspectiva de impeachment presidencial para tentar abafar seu próprio
escândalo.
Ainda
assim, na reunião de coordenação política de segunda-feira (9), com
ministro e líderes do governo no Congresso Nacional, a presidente Dilma
Rousseff pediu prioridade para aprovar as medidas de ajuste fiscal
propostas pelo ministro Joaquim Levy.
O
governo, tão desgastado, gostaria que a nova Contribuição Provisória
sobre Movimentação Financeira (CPMF) fosse aprovada ainda neste ano.
Parece um sonho ingênuo, pois o Congresso nunca aprovará medida tão
antipática às vésperas de uma eleição municipal.
O
governo também cobra o polêmico projeto da repatriação de recursos de
brasileiros mantidos no exterior e não declarados à Receita Federal,
além da prorrogação da Desvinculação das Receitas da União (DRU).
A
prorrogação da DRU até 2023 só deve começar a ser discutida por uma
comissão especial da Câmara na penúltima semana de novembro. A medida
levou quatro meses para avançar na Câmara e no último dia 4 foi aprovada
na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A prorrogação é
considerada estratégica para o governo equilibrar suas contas.
Fonte: Blog do Magno
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